
antes não sentencia-las afim de não desmoronar o mundo alheio
à trazer esperanças temporárias.
sonhos que se constroem pelas palavras do outro
frageis como castelo de areia.
arredio sou eu agora
pois sinto a agua chegando de mansinho
prestes a abocanhar cada grão
da minha singela construção.
ah, se elas não existissem,
muitos sonhos tambem não seriam
e, mais ainda,
tristezas economizadas.
quero-as loooon...ge de mim.
sem começo, meio nem fim.
deixe que as farei.
de mim para mim mesmo.
promessas:
balde de agua
na mão daqueles que não sabem o valor de um sonho.